Partimos da Pontinha às 07:30 horas com destino ao castelo de Montemor-o-Novo, onde a primeira surpresa apareceu-nos na forma de pneu furado do Manel. Safou-nos o kit de desempanagem do Felizardo. Do castelo se contempla a rica paisagem alentejana, com as suas aldeias caiadas de branco. Seguimos então caminho até Estremoz. Decorria aí uma grande feira de velharias, enchidos, queijos e os primeiros favaios.
Da feira de Estremoz visitada, dirigimo-nos para Borba, mas desta vez com outra surpresa….a adega de Borba. Rica na sua qualidade vinícola, ninguém se meteu no vinho, pois o almoço esperava-nos em Vila Viçosa no Restaurante ‘Os cucos’. Logo a seguir do almoço, fomos visitar o forte para começar e aproveitar para fazer a digestão. Máquinas fotográficas em punho, lá fomos nós visitar o museu de caça e Arqueologia. No fim da visita e com tristeza, pois já não nos restava muito tempo, o palácio estava a encerrar, restando-nos uma volta pela vila e pormo-nos a caminho de Elvas.
Em Elvas, a vila é grande. O museu do forte também se encontrava encerrado. O único caminho que nos restava, era uma breve visita pela vila até ao Hotel e o jantar em convívio.
No dia seguinte já estávamos a caminho de Badajoz, onde seria a nossa primeira paragem. Encher as máquinas com o combustível mais barato era o indispensável.
Fizemos uma pequena visita á cidade, seguindo depois para Olivença. Aí, o centro cultural de Olivença serviu-nos os primeiros cafézinhos e umas sandochas espanholas. Atestadas as barrigas, lá seguimos para a terra natal dos irmãos Redondos que é Arronches. Mais uma visita pormenorizada, a pé pelas ruelas e igreja matriz, sempre de máquina fotográfica em punho. Logo aí, a distracção de uns de deixar as top-cases abertas foi partida certa, carregar umas laranjas e pedras da calçada até Lisboa sem saber.
A hora do almoço aproximava-se, obrigando-nos a palmear mais uns Kms até Veiros, onde pela 3ªvez, almoçamos na calmaria alentejana do melhor que há no Alentejo.
Já depois de bem almoçados, iniciamos o caminho em direcção a Lisboa pela adiantada das horas e pelo mau tempo que anunciavam pela rádio. Passamos por Vendas Novas, chegando a Sto. Isidro de Pegões onde levámos logo com uns pingos. Paramos numa estação de serviço para a formalização de despedidas. Não seria por São Pedro ter dado ouvidos a uns agoirentos que nos despejou um balde de água para nos refrescar.
Ainda não ficando contente, levámos com umas rajadas de vento ao atravessar a ponte Vasco da Gama em direcção a casa de cada um, finalizando o passeio já com ansiedade que chegue o próximo.
Até mais…
JFI
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