Após termos chegado a acordo com São Pedro sobre o dia 20 de Junho com céu limpo e já com algum calor, o dia começou com partida da Pontinha pelas 8 horas depois da foto de família, pela A1 até à estação de serviço de Santarém onde tomámos ali os primeiros cafezinhos.
A paragem do grupo na A23 por reorientação de GPS, imediatamente fomos cumprimentados por um agente da BT que nos mandou seguir chegando a Constância onde já se encontravam alguns motocarros à nossa espera.
O reconhecimento da zona levou-nos algum tempo, juntamente com a lista a apresentar no restaurante e a feitura das equipas a 2 para as canoas, sem esquecer a nossa mascote - a "Ruga".
O espaço ali à beira-rio encontrava-se lotado com outras excursões e outras equipas de canoagem oriundas de outras paragens.
Apresentados à empresa de eventos foram distribuídos às equipas: remos, coletes e o respectivo briefing.
Lançados ao rio, logo foi a risota geral, pois havia muitos de nós que nunca tinham pegado numa canoa e já estavam numa guerra de molha para cá, molha para lá, outros a remarem contra a maré ou contra os penedos da margem oposta, até que lá pela força da corrente começaram a progredir na descida do rio.
A meio do passeio encontramos uma praia que o rio fazia no seu percurso natural, onde por não haver cafés, logo se improvisou um, ‘’A tasca do Zé da margem’’ pois não faltou o chouriço assado com pão, sumos e favaios previamente escondidos com uns mergulhos à mistura. Novamente a caminho, a próxima paragem foi para visitar-mos o Castelo de Almourol. Subir e descer ao castelo com o calor a apertar e os mergulhos pelo meio, houve logo partida certa. Amarraram-me a canoa com fio de pesca que é transparente a uma pedra solta. Lançados todos à água com as canoas, iniciamos o ultimo percurso até Vila Nova da Barquinha onde o autocarro nos esperava para o regresso até ao almoço. A canoa pouco andava e já com câimbras nos braços de tanto remar, risadas pelo meio, e todos a distanciarem-se, lá desconfiamos e desenvencilhamos da pedra que dificultava a navegação.
Chegada então a Constância, no meio do gozo total, o almoço foi servido à sombra das frondosas árvores ali junto ao rio numa brisa ligeira que arrefecia o calor do dia, em que a galhofa e a conversa banal ali em confraternização decorria. Com o café digerido e a iniciar a digestão do rico almoço, chegou então a altura do grande desafio dos dardos, com prémios a valer, onde uns dormiam já a sesta pela tarde fora. Finalizado o desafio e entrega dos prémios com enorme entusiasmo lá pelas 18 horas, regressou-se então a Lisboa e ao destino de cada um num dia bem passado e cansadinhos, claro!
Até à próxima concentração já com saudade daquele convívio inesquecível.
JF
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